22 de setembro de 2010

Líderes sem consenso não formam equipe

Quando alguém é designado para qualquer encargo como: presidente, diretor, gerente, governante; este é premiado com um ‘poder’. Ele tem a capacidade de planejar, tomar decisões, dar ordens. Mas há uma grande diferença se o seu título e seu poder é legitimado apenas por aqueles que foram nomeados ou aceitos por você, ou, reconhecidos pelos empregados, colaboradores, por aqueles que vivem no ambiente em que opera. Quem recebe este prêmio é um líder.
O líder indica a meta e transmite a todos os níveis da organização, a importância, o valor do que você está fazendo, cria entusiasmo e orgulho, que todo mundo faça bom uso da sua inteligência e gaste suas melhores energias. O líder não tem medo de escolher as pessoas mais criativas, com independência de opinião, porque ele sabe como guiá-los. Os funcionários das empresas de sucesso são sempre formados pelo gerente de primeira classe, e o líder deve manter sua equipe bem informada, prestando consultoria para as grandes decisões em um clima de respeito e harmonia. É uma construção constante onde o líder, seu gerente e seus colaboradores, juntos, contribuem com suas habilidades para o resultado positivo. A empresa torna-se uma comunidade na qual todos estão orgulhosos de pertencer, porque eles vivem o sucesso como se fosse seu próprio.
Infelizmente, nem todos os chefes conseguem se tornar líderes. Porque eles são inseguros, eles não podem propor a metas elevadas, eles têm medo de falhar, impedem a criatividade. Quando escolhem os funcionários, procuram manter apenas aqueles considerados inferiores a eles. E nunca fornecem todas as informações, mantendo-as com si próprio como se fosse um segredo precioso. Não discutem com os outros, não os consultam, não delegam nada, apenas dão ordens peremptórias. Quando vêem que alguns de seus dirigentes começam a ficar bem sucedidos e apreciados pela equipe, passa a ter medo que alguém possa superá-lo, o que poderia colocá-los na sombra e gerar algum obstáculo, e logo procura tentar se livrar dele.
Você pode aprender a se tornar um líder? É difícil, mas você pode se tornar um, aprendendo a trabalhar em equipe, mantendo em torno de si os seus colaboradores, dando-lhes todas as informações, discutindo problemas, se aproximando e atribuindo a cada um os seus deveres, e, posteriormente verificando os resultados em conjunto, de modo que todos se envolvam e reconheçam em você um guia sábio e gerador de oportunidades e crescimento.

6 de setembro de 2010

Fazer amor ou sexo? As fronteiras dos sentimentos

Nós usamos a mesma expressão, "fazer amor" para descrever duas coisas totalmente diferentes. Os americanos têm feito melhor em sua simplicidade prática, introduzir o termo "sexo" que tem a vantagem de nos dizer que o sexo pode ser feito como qualquer coisa: uma caminhada, almoçar, ir às compras, etc. Sexo, de fato, pode ser um ato voluntário, sem qualquer envolvimento emocional, sem a necessidade de conhecer a vida do parceiro, sem participar de suas emoções, seus sonhos. Um homem observa uma mulher, uma mulher observando um homem, se sentem atraídos fisicamente, faz um convite para um restaurante, bar, festa, enfim, e juntos, depois, são atraídos pelo desejo de se verem nus, de beijar, de se penetrarem e assim parecem que não podem evitar um do outro, gritando com prazer, e em seguida, descansam.
Mas se durante a relação sexual fosse trocado o parceiro, será que continuariam se comportando da mesma forma? E, se ainda, após esta troca, qualquer um dos parceiros retornasse ao parceiro anterior, conservando uma recordação gostosa do passado, mas sem saudade e arrependimento, como seria? O sexo puro, “fazer sexo” é inerentemente impessoal e potencialmente promíscuo, pois, com a mesma frase, trocando a palavra sexo por amor, "fazer amor", mostra a relação entre um homem e uma mulher com amor total, exclusivo, apaixonante, erótico e espiritualmente de crescimento ao longo do tempo. Um amor em que os dois fundem seus corpos e suas almas e criam uma terceira entidade que não existia antes, o casal apaixonado, que cria um feitiço, uma bolha, onde ninguém pode entrar sem contaminar e destruí-lo. Como o puro sexo era em sua essência impessoal e promíscuo, o grande amor erótico é, em essência, puramente pessoal e fiel. Querem a lealdade e aproveitam dessa fidelidade, pois incide apenas sobre a pessoa amada em descobrir a riqueza e a beleza infinita do prazer sexual sempre novo, em uma surpreendente revelação contínua.
Muitas vezes, estes dois tipos de amor se confundem com conseqüências desastrosas. Quando a pessoa que vive um grande amor exclusivo procura experimentar sexo com outro parceiro, destrói o encantamento e não pode mais encontrá-lo. E se os dois são usados para trocar de parceiros e de repente um deles cai no amor pelos outros e seu amante continua a se comportar como antes, ele será devorado por um ciúme incontrolável, porque ele é expulso do ‘paraíso’ em que ele estava prestes a entrar. Os americanos estão certos em usar o termo "sexo". O grande amor erótico é outra coisa.