30 de outubro de 2009

Falha nossa!?

Vitalidade é uma força interior, uma energia que quer vida e dá vida. Ela se manifesta tão simples quanto a alegria de ser você mesmo com entusiasmo e otimismo. Há pessoas que acordam felizes de manhã e saem de casa abertas e curiosas sobre o mundo. Essas mesmas pessoas também sabem enfrentar as situações mais difíceis e os perigos mais graves. Claro que eles também sofrem, eles também têm medo, mas não se entregam ao desespero. Refletem, analisam e buscam novas soluções e, eventualmente, encontram uma saída.
Muitos pensam que as qualidades mais importantes para enfrentar o mundo são o rigor, determinação e vontade. Na realidade, são também importante qualidades como a criatividade, curiosidade, flexibilidade, capacidade de aliviar a tensão, e a de ter prazer do trabalho que estão fazendo. Acima de tudo, a capacidade de se auto-analisar suas ações, para ver os seus erros e corrigi-los imediatamente. Muitos culpam seus infortúnios, seus fracassos e a má sorte, à perversidade e a incompreensão dos outros. Eles reclamam, criticam tudo e todos e acabam por serem tristes e aborrecidos, sendo quase sempre responsáveis por suas falhas. Muitas das vezes porque são preguiçosos, arrogantes, incrédulos e ingênuos por se valorizar pouco. Quem tem grande vitalidade está sempre tentando prever as conseqüências de suas ações e quando as coisas correm mal tem a força para ver onde errou e mudar de direção. As personalidades verdadeiramente criativas são regeneradas constantemente, sempre novas, sempre jovens.
Quem sabe reconhecer a vida é cheio de vida e não a teme. Essas pessoas, portanto, sabem ver nos outros o seu valor e suas qualidades positivas a serem exploradas. Quem está cheio de vida transmite vida, gera vida. Pessoas assim, portanto, transmitem força, confiança, esperança, vontade de agir. Duas virtudes essenciais para todos aqueles que querem criar, construir em qualquer campo, científico, artístico ou político. Todos os personagens que deixaram sua marca na história sempre foram capazes de escolher seus parceiros e persuadir, animar, motivar e gerar entusiasmo. Quem não acredita, quem não tem paixões, quem não ama, não sabe sonhar, não se doa, não produz nada e não deixa nada.

26 de outubro de 2009

Se quiser obter a excelência, não se poupe

Para os gregos a excelência era a virtude mais importante. Qualquer pessoa no seu ramo de atividade ou na sua arte, deveria se dar ao máximo para chegar à perfeição. A paneleira fabrica a panela perfeita, o escultor a mais bela escultura, o navegante conduz seu barco com perícia, o poeta trágico escreve a mais sublime tragédia. E para todos esses, e muitos outros, o período mais belo foi o da pesquisa, quando através do esforço, sentiram nascer alguma coisa em que mesmo, a um certo momento, se impressionaram ao admirar. Hoje, porém, o estímulo à excelência vem impedido por uma pedagogia que procura a facilidade, a mediocridade e a improvisação. Com essa metodologia a juventude não possui informação sistemática, e com isso não consegue concentrar e argumentar suas reivindicações de uma escola mais rigorosa que possa ser contrastada. Com banalidade e mediocridade a sociedade não desenvolve e o indivíduo se deteriora.
A excelência se obtém somente se, cada vez mais, fizermos melhor do que anteriormente, desenvolvendo assim a própria criatividade. Podemos exemplificar através de uma pessoa que já da adolescência trabalha e se dedica muito a seu desenvolvimento social, esse, quando atinge a idade adulta, desenvolve a capacidade de julgar tudo que para ela mesma tem valor ou não.
Assim como o bom arquiteto apenas com um olhar consegue ver a desarmonia de um projeto, um cientista renomado identifica com facilidade a contradição de uma tese, o grande músico percebe o erro de uma única nota. E nós precisamos de gente desse gênero em todos os campos que compõem a sociedade. E principalmente de governantes e dirigentes à altura dos difíceis tempos que vivemos. Mas tudo começa de nós mesmos, da nossa motivação, criatividade e empenho para realizarmos a excelência.