11 de maio de 2010

A nova posição do líder

Ao longo da história, partidos políticos, igrejas, clubes de futebol, sindicatos, são todos nascidos a partir de movimentos coletivos que criam solidariedade, ideais e liderança carismática. O movimento torna-se então uma instituição que cria regras para manter sua organização, pois um sistema só funciona se houver aliados fortes e direcionados ao bem comum. Em ano de eleição e de copa do mundo, estes movimentos tornam-se mais acalorados e disputados. Pense que a classe política procura, sempre em anos eleitorais, adequar seus ideais às necessidades da população. O que não acontece, por exemplo, com o técnico da seleção que tem que adequar suas necessidades aos ideais do torcedor. Poderíamos dizer então que enquanto o povo pensa com o espírito de que ‘temos que aproveitar o bom momento’, o líder pensa como aquela famosa frase: ‘em time que está ganhando não se mexe’.
Tudo isso combinado revela a postura que nem sempre é seguida à regra pelas lideranças, tornando-se, em certos momentos, uma situação confusa e difícil de controlar. Mas os tempos estão mudando para os menos favorecidos e os menos desavisados, com a inclusão digital e os meios de comunicação mais acessíveis, a população consegue obter em um espaço curto de tempo respostas às dúvidas mais freqüentes, e, emitir sua opinião e debater seu ponto de vista, fragilizando e intimidando os incapazes de tomar decisões críticas e os maus intencionados. Claro, esse comportamento é apenas uma visão de que, nas entrelinhas, atitudes assim possam resolver parte dos problemas, onde a população e seus líderes passem a agir de forma eficiente e adequada, diminuindo a desordem e criando uma nova ‘onda’ a partir da qual surjam novos líderes e movimentos carismáticos, fortalecidos e empenhados a praticarem a justiça.