12 de novembro de 2009

Arrisque no amor!

Há décadas atrás a sexualidade era uma manifestação escondida, proibida. Nos dias de hoje não é tão assim, prova disso é que atualmente há garotas que chegam aos trinta anos e que tiveram experiências em que suas mães não poderiam sequer imaginar na juventude delas, mas que, por não terem encontrado o homem certo ou por inibição, ainda não experimentaram um grande amor. Hoje em dia, há cada vez menos romances em novelas e filmes que têm em seu núcleo um verdadeiro grande amor, uma grande paixão. É como se houvesse uma inversão da relação, sexo e amor, onde são mais difundidos o erotismo e o sexo sem amor. E essa divulgação interfere de forma direta nas relações de alguns seguidores.
Antigamente, a sexualidade era perigosa, pois trazia o risco da maternidade indesejada, mas que com o tempo foi controlada e reprimida. Hoje em dia é mais arriscado, pois você se entrega a um amor que pode te causar muito sofrimento, pelo risco de contágio de uma doença letal como a AIDS e até mesmo o envolvimento mortal com as drogas. Especialmente porque a sexualidade é livre e a lealdade não é mais considerada uma virtude e um dever essencial. Isso tudo porque em torno de nós existe um mundo de insegurança e incertezas.
Uma vez separado do amor, o sexo se torna fácil enquanto o amor se torna difícil e é substituído, em sua maioria, por estimulantes artificiais como busca de excitação e por ambientes promíscuos, impulsionados em sua maioria por drogas. Parece que estamos encaminhando para o desaparecimento da exclusividade, onde algumas pessoas procuram por meios artificiais para ligar e desligar o amor. Pessoalmente, acredito que todas elas são formas que empobrece a nossa humanidade. Para muitos o amor é um risco, mas quem não corre este risco não vive.